3.6.10

S.Bernardo vai monitorar 750 casas em áreas de risco

A coordenação deste blog pretende com a divulgação desta notícia, alertar as autoridades municipais para tão importante monitoramente, notadamente nas cidades litorâneas, cujas encostas estão tomadas por assentamentos irregulares.


Moradores serão orientados a encontrar sinais de trincas no solo e rachadura nos imóveis. Preocupada com as fortes chuvas que castiga a região, a Prefeitura de São Bernardo colocará em prática o Plano Municipal Preventivo de Defesa Civil. O objetivo é estabelecer ações preventivas relacionadas a inundações, erosões e escorregamento de encostas.
Para a operação serão formados grupos como técnico executivo, mobilização social, atendimento de emergências, remoções, refúgios e abrigos. Cada grupo terá uma função diferente como realizar vistorias preventivas para buscar indicadores e evidências de instabilidade do solo.
Segundo o doutor em Geociências e Meio Ambiente, Fernando Rocha Nogueira, foram vistoriadas 29 áreas com maior probabilidade de escorregamento e erosão. "Destas, foram selecionadas 750 casas que vão ser a nossa prioridade porque têm maior possibilidade de causar acidentes", afirmou.
Os bairros que terão prioridade são Jardim Silvina, Biquinha, Montanhão, Vila dos Estudantes, Sabesp (Rua Botujuru), Novo Horizonte, Jardim Regina, Pedreira, Parque São Bernardo e Jardim Esmeralda.
A Prefeitura vai procurar sinais nas encostas que podem ocasionar acidentes e ensinar os moradores de risco pra que eles ajudem a encontrar sinais de trinca no solo, rachadura nas casas e outros. "A falta de informação sobre o risco é a principal causa de acidentes de vitimas fatais", falou o geólogo. As reuniões com os moradores já têm datas marcadas.
Um comunicado de utilidade pública será entregue em 750 casas em que os moradores saberão que a residência está localizada em área de risco e serão convidados para uma reunião onde será apresentado o Plano Preventivo.
Caso haja problemas temporários em que as famílias precisem ser removias, elas serão instaladas em refúgios por no máximo dois dias. Caso haja a necessidade de remoção por um longo período, as famílias serão encaminhadas para abrigos até que seja resolvida a situação dos atingidos.
"Na campanha colocamos um plano para acabar com as áreas de risco. É uma situação difícil de se resolver em quatro anos, mas vamos fazer o que está ao nosso alcance. Dentro do plano habitacional, nós vamos remover as famílias para residências definitivas, as casas serão demolidas e não devem mais ser ocupadas e para isso vamos ter fiscalização", explicou o prefeito Luiz Marinho.
A secretária de habitação, Tássia Regino, informou que se houver a necessidade de remover famílias para um abrigo, o local já está escolhido e já tem itens de infraestrutura como colchão e outros. "Nós não adotaremos mais alojamentos porque eles se tornam permanente quando as obras não são executadas no período previsto. Se for o caso, adotaremos o renda abrigo, com a destinação de R$ 315 para cada família", afirmou.
A secretária também esclareceu que não há nenhuma obra de habitação em andamento e que está estudando alternativas que o mercado tem a oferecer. "Queremos resultado mais rápido porque temos de tirar as 300 famílias que já estão nos alojamentos. É um crime colocar famílias nesses espaços e não ter nenhuma obra em andamento para resolver a situação."

Fonte
http://www.ptsbc.org.br/noticia30010905.html


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